sábado, 17 de dezembro de 2016

Falando um pouco sobre a Psicopedagogia e suas tecnologias...

O que é a Psicopedagogia?

Psicopedagogia é a área do conhecimento que estuda como as pessoas constroem o conhecimento. Em outras palavras, busca decifra como ocorre o processo de construção do conhecimento nos indivíduo. Assim, ela se propõe a: identificar os pontos que possam, porventura, estar travando essa aprendizagem; atuar de maneira preventiva para evitá-los, e, ainda, propiciar estratégias e ferramentas que possibilitem facilitar esse aprendizado.

A Psicopedagogia busca na psicologia, psicanálise, pscolinguística, neurologia, psicomotrocidade, fonoaudiologia, psquiatria, entre outros, o conhecimento necessário para aprender como se dá o processo de aprendizagem nos indvíduos.

 Onde atua o Psicopedagogo? 

O psicopedagogo  pode se especializar em duas áreas de atuação: Psicopedagogia Institucional e Clínica. 

O psicopedagogo institucional atua em escolas e/ou em instituições não escolares, como empresas, hospitais e em consultórios particulares, como psicopedagogo clínico. A atuação do psicopedagogo clínico e do institucional deve ser feita, de modo geral, de maneira preventiva.

Como psicopedagogo clínico, ele irá atuar em consultório particular ou em uma clínica psicopedagógica. O atendimento interdisciplinar nesse caso é recomendável que a equipe seja formada por: fonoudiólogos, pscólogos, psquiatras, neurologistas, etc.


O psicopedagogo clínico atua em um sentido mais amplo, investigando e promovendo as possibilidades de mudanças sobre os processos cognitivos, emocionais e pedagógicos que porventura possam estar travando a aprendizagem de seus pacientes, individualmente. Na medida em que se trata dos processos diagnosticados, também previne seus pacientes de sofrerem outras dificuldades pessoais decorrentes de tais transtornos de aprendizagem. 
O  psicopedagogo institucional atua em empresas, hospitais e ambientes afins promovendo processos de aprendizagem, na tentativa de ajudar aqueles que possuem algum tipo de dificuldades para aprender uma nova tarefa, ou mesmo, se adaptarem a outras, quando sua função é alterada.
Fonte:http://www.centropsicopedagogicoapoio.com.br/o-que-e-a-psicopedagogia

              

  Novas tecnologias na Psicopedagogia

 As Tecnologias Digitais Virtuais (TDVs) trazem novas possibilidades de interação, comunicação e representação, possibilitando um leque cada vez maior de aplicações no campo psicopedagógico, pois podem tornar-se instrumentos para a investigação das vinculações inadequadas que ocorrem no processo de aprendizagem. No entanto, para o psicopedagogo ser o protagonista desse processo e atender à demanda da geração digital, é necessário vivenciar experiências com tais tecnologias, a fim de desenvolver competências didático-pedagógicas, aliadas a competências tecnológicas-digitais, que lhe viabilizem interagir e utilizar essas tecnologias em sua prática psicopedagógica, tanto institucional como clínica. Nesse contexto, apresentamos uma revisão teórica acerca das possibilidades psicopedagógicas do uso das TDVs, destacando contribuições advindas dos estudos e da experiência docente e psicopedagógica das autoras com a utilização dessas tecnologias. A partir das reflexões realizadas, acreditamos que a utilização das TDVs na prática psicopedagógica, por atuar no campo das representações virtuais, aciona os mecanismos da projeção, facilitando assim a investigação das significações do ato de aprender e a representação social que o sujeito faz dos conhecimentos escolares, familiares e consigo mesmo, abrindo novas vias para a ressignificação da aprendizagem

 No campo psicopedagógico, para que a aprendizagem aconteça, é necessário ter presente três instâncias: o aprendente, o ensinante e o objeto de conhecimento. Quando os vínculos que se estabelecem entre essas instâncias são adequados, configura-se a aprendizagem e, quando surgem "nós" entre esses vínculos, colocando em risco a circulação dos saberes e dos conhecimentos, mobilizando o pensamento, surgem as diferentes fraturas na aprendizagem.
 Resultado de imagem para crianças usando tecnologias
Em relação aos requisitos pedagógicos, os recursos computacionais deverão ser didaticamente bem estruturados, explorando a interatividade proporcionada pelos recursos multimídia, aliados aos ambientes hipermídia, para instigar o sujeito a:

• Desenvolver a capacidade de representação por meio de palavras (signos verbais) e/ou imagens mentais (símbolos imagéticos);
• Testar diferentes caminhos;
• Visualizar conceitos de diferentes pontos de vista;
• Relacionar conceitos, organizar e construir conhecimentos;
• Comprovar e formular novas hipóteses;
• Tomar decisões e resolver problemas;
• Aguçar a curiosidade, criatividade e imaginação;
• Trabalhar em equipe promovendo os processos de colaboração e cooperação;
• Promover situações que favoreçam a independência e a autonomia;
• Instigar o desenvolvimento de diversas competências e habilidades;
• Ampliar as possibilidades de interação por meio de atividades variadas, criativas e com nível de complexidade.

Como apresentaremos software educativos categorizados como abertos, flexíveis, que possibilitam interação mútua, não nos deteremos na questão do feedback. No entanto, na escolha de software categorizado como fechado e condutivista, que no geral proporcionam apenas interação reativa, é importante que o software ofereça um feedback construtivo, ou seja, ofereça uma resposta apropriada que mostre ou distinga o certo do errado e que leve o sujeito à reflexão, auxiliando-o em possíveis soluções às questões apresentadas.
E, em relação aos requisitos técnicos, os recursos computacionais devem:

• Apresentar facilidades de uso, possibilitando acesso intuitivo por parte de professores e/ou psicopedagogos e alunos e/ou pacientes não familiarizados com o manuseio do computador;
• Dispor de interface e navegação adequadas para compreensão do conteúdo ou conceitos apresentados e à faixa etária a que se destina;
• Apresentar design agradável, claro, bem elaborado, com fácil funcionamento e execução na web.

É importante destacar que esses recursos computacionais também devem apresentar facilidades que proporcionem acessibilidade para as Pessoas com Necessidades Educativas Especiais (PNEEs), a fim de garantir a inclusão social e digital dessas pessoas.
Constatamos que a maioria dos softwares disponíveis no mercado e na web, sejam proprietários ou gratuitos, apresenta inúmeras deficiências nos requisitos aqui destacados, principalmente em relação à interação (geralmente mais reativa do que mútua), feedback, interface e acessibilidade. Desse modo, apresentamos, a seguir, ambientes computacionais categorizados como abertos, dinâmicos e interativos, cujo enfoque é a aprendizagem, a construção do conhecimento por meio da participação ativa do sujeito em seu viver e conviver.
 Constatamos que a maioria dos softwares disponíveis no mercado e na web, sejam proprietários ou gratuitos, apresenta inúmeras deficiências nos requisitos aqui destacados, principalmente em relação à interação (geralmente mais reativa do que mútua), feedback, interface e acessibilidade. Desse modo, apresentamos, a seguir, ambientes computacionais categorizados como abertos, dinâmicos e interativos, cujo enfoque é a aprendizagem, a construção do conhecimento por meio da participação ativa do sujeito em seu viver e convive.

Fonte:http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-84862011000300010

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